Muitas vezes quem escreve sobre gastronomia parece esquecer-se que o primeiro requisito a ter em conta, talvez o mais importante, é precisamente tentar escrever bem e de forma que interesse os leitores. O que não falta por aí é gente que acha que consegue ensinar a cozinhar profissionais que dedicam a vida aos fogões, que apenas procura exibir os locais onde vai (tão comum nas redes sociais) ou que se arvora em grande conhecedor da cozinha popular – de Portugal e de outros países, até do Extremo Oriente – ou da mais sofisticada. Agora, saber escrever de maneira que prenda o leitor e ao mesmo tempo lhe transmita informações úteis e opiniões fundamentadas, isso já é mais difícil.
É por isso de realçar o recente surgimento no jornal digital Observador da figura do Examinador Implacável, rubrica assinada por Arnaldo Valente, um assumido pseudónimo, que já publicou dois artigos, um em que se dedicou à prova de pastéis de nata em cinco pastelarias do Chiado (“Melhor Pastel de Nata: O Dia do Julgamento”) e outro relatando uma visita a um restaurante especializado em fondues na Margem Sul do Tejo (“A Moda do Fondue Arrefeceu? Na Margem Sul, Jamé”). De forma informativa e divertida, os dois artigos lêem-se muito bem e certamente que vale a pena esperar pelos seguintes.
Outro artigo que me encheu as medidas é assinado por alguém já bastante conhecido, o gastrónomo e autor de livros Virgílio Gomes, publicado no seu site. Intitula-se “Modas à (na) Mesa” e aborda algumas “contrariedades” que encontrou em vários restaurantes portugueses, do vinagre balsâmico à carne maturada, passando pela cozinha com “fogo” e maçarico. Concorde-se ou não com o que escrevem estes autores, ler os seus artigos é uma garantia de tempo bem passado.
Nota: a fotografia de abertura reproduz a ilustração do artigo sobre pastéis de nata publicada no Observador
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Muitas vezes quem escreve sobre gastronomia parece esquecer-se que o primeiro requisito a ter em conta, talvez o mais importante, é precisamente tentar escrever bem e de forma que interesse os leitores. O que não falta por aí é gente que acha que consegue ensinar a cozinhar profissionais que dedicam a vida aos fogões, que apenas procura exibir os locais onde vai (tão comum nas redes sociais) ou que se arvora em grande conhecedor da cozinha popular – de Portugal e de outros países, até do Extremo Oriente – ou da mais sofisticada. Agora, saber escrever de maneira que prenda o leitor e ao mesmo tempo lhe transmita informações úteis e opiniões fundamentadas, isso já é mais difícil.
É por isso de realçar o recente surgimento no jornal digital Observador da figura do Examinador Implacável, rubrica assinada por Arnaldo Valente, um assumido pseudónimo, que já publicou dois artigos, um em que se dedicou à prova de pastéis de nata em cinco pastelarias do Chiado (“Melhor Pastel de Nata: O Dia do Julgamento”) e outro relatando uma visita a um restaurante especializado em fondues na Margem Sul do Tejo (“A Moda do Fondue Arrefeceu? Na Margem Sul, Jamé”). De forma informativa e divertida, os dois artigos lêem-se muito bem e certamente que vale a pena esperar pelos seguintes.
Outro artigo que me encheu as medidas é assinado por alguém já bastante conhecido, o gastrónomo e autor de livros Virgílio Gomes, publicado no seu site. Intitula-se “Modas à (na) Mesa” e aborda algumas “contrariedades” que encontrou em vários restaurantes portugueses, do vinagre balsâmico à carne maturada, passando pela cozinha com “fogo” e maçarico. Concorde-se ou não com o que escrevem estes autores, ler os seus artigos é uma garantia de tempo bem passado.
Nota: a fotografia de abertura reproduz a ilustração do artigo sobre pastéis de nata publicada no Observador
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