Chega a triste notícia da morte de Pierre Troisgros, aos 92 anos, um dos chefes mais importantes do século XX, nome fundamental, junto com o seu irmão Jean, da Nouvelle Cuisine, à frente do lendário restaurante que leva o nome da família, em Roanne, perto de Lyon. Hoje, o restaurante, fundado pelos seus pais, que continua com três estrelas Michelin, é dirigido pelo filho Michel, sendo que o outro filho, Claude, se radicou no Rio de Janeiro na década de 70, onde também seguiu uma brilhante carreira como cozinheiro.
A título pessoal, lembro-me de o ter entrevistado para o “Diário de Notícias” no início dos anos 2000 e como fiquei conquistado pelo seu humor e simpatia. Embora já retirado, continuava a seguir tudo o que se passava na cozinha, fazendo aliás, frequentes visitas a restaurantes acompanhado pelo seu grande amigo e colega Paul Bocuse. Como era inevitável na altura, perguntei-lhe se já tinha estado no El Bulli, de Ferran Adrià, esperando uma resposta com as reservas (ou pior…) que habitualmente os chefes franceses punham à vanguarda espanhola. Mas ele disse-me algo como (cito de memória): “Adorei. Só dizia comigo, como é que eu não pensei nisto antes?”. Nunca me esqueci desta resposta, reveladora de um grande cozinheiro e de um grande inovador.
Chega a triste notícia da morte de Pierre Troisgros, aos 92 anos, um dos chefes mais importantes do século XX, nome fundamental, junto com o seu irmão Jean, da Nouvelle Cuisine, à frente do lendário restaurante que leva o nome da família, em Roanne, perto de Lyon. Hoje, o restaurante, fundado pelos seus pais, que continua com três estrelas Michelin, é dirigido pelo filho Michel, sendo que o outro filho, Claude, se radicou no Rio de Janeiro na década de 70, onde também seguiu uma brilhante carreira como cozinheiro.
A título pessoal, lembro-me de o ter entrevistado para o “Diário de Notícias” no início dos anos 2000 e como fiquei conquistado pelo seu humor e simpatia. Embora já retirado, continuava a seguir tudo o que se passava na cozinha, fazendo aliás, frequentes visitas a restaurantes acompanhado pelo seu grande amigo e colega Paul Bocuse. Como era inevitável na altura, perguntei-lhe se já tinha estado no El Bulli, de Ferran Adrià, esperando uma resposta com as reservas (ou pior…) que habitualmente os chefes franceses punham à vanguarda espanhola. Mas ele disse-me algo como (cito de memória): “Adorei. Só dizia comigo, como é que eu não pensei nisto antes?”. Nunca me esqueci desta resposta, reveladora de um grande cozinheiro e de um grande inovador.
Partilhar:
Gostar disto: