Acaba de ser divulgada a segunda parte da lista, de 51-100, do The World 50 Best Restaurants. Como quase sempre acontece, há novas entradas, as habituais subidas e descidas e também uns valentes trambolhões. Para nós, portugueses, tudo igual como nos últimos anos em que não houve restaurantes nacionais nesta antecâmara da mais mediática das listas dos melhores do mundo. Por um lado, é um bom sinal, porque significa que o Belcanto se encontra na parte mais importante da mesma, entre os 50 primeiros, restando saber se sobe, desce ou se mantém no 42º lugar alcançado nas últimas duas edições – também pode acontecer ter ficado completamente excluído dos 100, mas essa probabilidade é ínfima. Por outro lado, é o costume, o facto continuarmos na mesma região de Espanha (algo que dificilmente se deverá alterar) torna bastante difícil a entrada de outros espaços nacionais neste ranking.
A lista anual, que este ano completa 20 anos, e cuja cerimónia se realiza no próximo dia 18 de Julho em Londres, é elaborada por um júri composto por 1.080 pessoas do mundo da gastronomia, desde renomados chefs internacionais e jornalistas gastronómicos até gastrónomos viajantes, numa votação que é auditada pela Deloitte. Este grupo, equilibrado em termos de género e a que a organização baptizou de Academia, distribui-se por 27 regiões do mundo, tendo cada uma 40 elementos, incluindo um presidente. Portugal faz parte da mesma região de Espanha (um dos países com mais galardoados) e, estima-se – porque neste caso a organização não revela -, deverá ter no máximo uns 10 jurados, o que por si só, ao contrário do que acontece em outras regiões, não é suficiente para colocar, sequer, um restaurante nos 100 primeiros.
A lista 51-100 em números:
. A lista 51-100 inclui 20 novas entradas de 15 cidades diferentes, oferecendo um espectro geográfico global do México à Austrália.
. A lista 51-100 inclui restaurantes em 22 territórios em seis continentes, com a adição de novas entradas do Médio Oriente, não incluídas anteriormente na lista do ano passado.
. 14 dos classificados são da Ásia, 13 da Europa, 11 da América do Norte, 7 da América do Sul, 2 do Médio Oriente, 2 da África e 1 da Oceânia.
. Foram adicionados, em comparação com a lista de 51-100 do ano passado, restaurantes de 5 novos destinos, incluindo Argentina, China (continente), Alemanha, Singapura e Emirados Árabes Unidos
. A nova entrada mais alta na lista 51-100 é do Trèsind Studio, no Dubai, na posição 57
A Ásia tem 14 entradas no ranking este ano espalhadas por sete cidades, incluindo: Mingles, Seul (Nº 71), Fu He Hui, Xangai (Nº 64), Bairro, Hong Kong (Nº 76) e Wing, Hong Kong (No.100), e dois restaurantes do Japão – Sazenka (No.59) e a nova entrada Sézanne (No.82). A Índia também aparece com o Indian Accent em Nova Delhi, conquistando um lugar no 92º lugar. Dos três restaurantes de Singapura, Zén (Nº 70) e Meta (Nº 95) são as novas entradas e juntam-se aos favoritos Burnt Ends (Nº 94). Os quatro restaurantes da Tailândia incluem Le Du (Nº 65) e Sühring (Nº 66), bem como as novas entradas Samrub Samrub Thai (Nº 75) e Raan Jay Fai (Nº 85).
Vários novos territórios possuem estabelecimentos destacados no ranking estendido deste ano, incluindo os Emirados Árabes Unidos com duas novas entradas: Trèsind Studio (nº 57) e Orfali Bros Bistro (nº 87), ambos no Dubai. Entre as novas entradas incluem-se ainda dois restaurantes da Cidade do México, o Rosetta (Nº 60) e o Máximo Bistrot (Nº 89), o Evvai (Nº 67) em São Paulo, Brasil, Kol (Nº 73) em Londres e três restaurantes franceses: Table by Bruno Verjus (nº 77) em Paris, AM par Alexandre Mazzia (nº 80) em Marselha e Flocons de Sel (nº 99) em Megève. Outras novas entradas incluem o Gimlet na Cavendish House (No.84) em Melbourne, Mishiguene (No.88) em Buenos Aires, Oriole, No.91, em Chicago e Hertog Jan no Botanic Sanctuary (No.93) em Antuérpia.
As quedas
A organização não fala de quem desceu, mas comparando com o ano passado, saíram dos 50 primeiros para esta segunda parte da lista, os seguintes:
Lyle’s (Londres, Inglaterra), de 33º para 54º
Burnt Ends (Singapura), de 34º para 94º
Suhring (Banguecoque, Tailândia), de 40º para 66º
Cosme (Nova Iorque, EUA), de 22º para 69º
Alléno Paris au Pavillon Ledoyen (Paris, França), de 58º para 41º
Atelier Crenn (São Francisco, EUA), de 48º para 72º
Abaixo fica a lista completa, conforme nos foi fornecida pela organização:
Para sabermos os 50 primeiros e quem vai substituir o Noma 2.0 no topo do bolo (Geranium, Etxebarri, DiverXo?) vamos ter de esperar, então, pelo dia 18 de Julho.
Gostar disto:
Gosto Carregando...
Acaba de ser divulgada a segunda parte da lista, de 51-100, do The World 50 Best Restaurants. Como quase sempre acontece, há novas entradas, as habituais subidas e descidas e também uns valentes trambolhões. Para nós, portugueses, tudo igual como nos últimos anos em que não houve restaurantes nacionais nesta antecâmara da mais mediática das listas dos melhores do mundo. Por um lado, é um bom sinal, porque significa que o Belcanto se encontra na parte mais importante da mesma, entre os 50 primeiros, restando saber se sobe, desce ou se mantém no 42º lugar alcançado nas últimas duas edições – também pode acontecer ter ficado completamente excluído dos 100, mas essa probabilidade é ínfima. Por outro lado, é o costume, o facto continuarmos na mesma região de Espanha (algo que dificilmente se deverá alterar) torna bastante difícil a entrada de outros espaços nacionais neste ranking.
A lista anual, que este ano completa 20 anos, e cuja cerimónia se realiza no próximo dia 18 de Julho em Londres, é elaborada por um júri composto por 1.080 pessoas do mundo da gastronomia, desde renomados chefs internacionais e jornalistas gastronómicos até gastrónomos viajantes, numa votação que é auditada pela Deloitte. Este grupo, equilibrado em termos de género e a que a organização baptizou de Academia, distribui-se por 27 regiões do mundo, tendo cada uma 40 elementos, incluindo um presidente. Portugal faz parte da mesma região de Espanha (um dos países com mais galardoados) e, estima-se – porque neste caso a organização não revela -, deverá ter no máximo uns 10 jurados, o que por si só, ao contrário do que acontece em outras regiões, não é suficiente para colocar, sequer, um restaurante nos 100 primeiros.
A lista 51-100 em números:
. A lista 51-100 inclui 20 novas entradas de 15 cidades diferentes, oferecendo um espectro geográfico global do México à Austrália.
. A lista 51-100 inclui restaurantes em 22 territórios em seis continentes, com a adição de novas entradas do Médio Oriente, não incluídas anteriormente na lista do ano passado.
. 14 dos classificados são da Ásia, 13 da Europa, 11 da América do Norte, 7 da América do Sul, 2 do Médio Oriente, 2 da África e 1 da Oceânia.
. Foram adicionados, em comparação com a lista de 51-100 do ano passado, restaurantes de 5 novos destinos, incluindo Argentina, China (continente), Alemanha, Singapura e Emirados Árabes Unidos
. A nova entrada mais alta na lista 51-100 é do Trèsind Studio, no Dubai, na posição 57
A Ásia tem 14 entradas no ranking este ano espalhadas por sete cidades, incluindo: Mingles, Seul (Nº 71), Fu He Hui, Xangai (Nº 64), Bairro, Hong Kong (Nº 76) e Wing, Hong Kong (No.100), e dois restaurantes do Japão – Sazenka (No.59) e a nova entrada Sézanne (No.82). A Índia também aparece com o Indian Accent em Nova Delhi, conquistando um lugar no 92º lugar. Dos três restaurantes de Singapura, Zén (Nº 70) e Meta (Nº 95) são as novas entradas e juntam-se aos favoritos Burnt Ends (Nº 94). Os quatro restaurantes da Tailândia incluem Le Du (Nº 65) e Sühring (Nº 66), bem como as novas entradas Samrub Samrub Thai (Nº 75) e Raan Jay Fai (Nº 85).
Vários novos territórios possuem estabelecimentos destacados no ranking estendido deste ano, incluindo os Emirados Árabes Unidos com duas novas entradas: Trèsind Studio (nº 57) e Orfali Bros Bistro (nº 87), ambos no Dubai. Entre as novas entradas incluem-se ainda dois restaurantes da Cidade do México, o Rosetta (Nº 60) e o Máximo Bistrot (Nº 89), o Evvai (Nº 67) em São Paulo, Brasil, Kol (Nº 73) em Londres e três restaurantes franceses: Table by Bruno Verjus (nº 77) em Paris, AM par Alexandre Mazzia (nº 80) em Marselha e Flocons de Sel (nº 99) em Megève. Outras novas entradas incluem o Gimlet na Cavendish House (No.84) em Melbourne, Mishiguene (No.88) em Buenos Aires, Oriole, No.91, em Chicago e Hertog Jan no Botanic Sanctuary (No.93) em Antuérpia.
As quedas
A organização não fala de quem desceu, mas comparando com o ano passado, saíram dos 50 primeiros para esta segunda parte da lista, os seguintes:
Lyle’s (Londres, Inglaterra), de 33º para 54º
Burnt Ends (Singapura), de 34º para 94º
Suhring (Banguecoque, Tailândia), de 40º para 66º
Cosme (Nova Iorque, EUA), de 22º para 69º
Alléno Paris au Pavillon Ledoyen (Paris, França), de 58º para 41º
Atelier Crenn (São Francisco, EUA), de 48º para 72º
Abaixo fica a lista completa, conforme nos foi fornecida pela organização:
Para sabermos os 50 primeiros e quem vai substituir o Noma 2.0 no topo do bolo (Geranium, Etxebarri, DiverXo?) vamos ter de esperar, então, pelo dia 18 de Julho.
Partilhar:
Gostar disto: