São cinco vinhos “diferenciados, fáceis de beber e descomplicados”, os que o chef Nuno Mendes idealizou junto com Dirk e Daniel Niepoort, para o seu restaurante Lisboeta, em Londres.
“Há muitos anos que eu e Dirk Niepoort somos amigos – cerca de 14. E há muito que reconheço na Niepoort a capacidade fazer vinhos excelentes e diferentes. Aqui em Londres, vivo ao pé de um parque, e queria ter um vinho que pudesse levar para beber com os amigos, de forma descontraída, sem abdicar da qualidade”, refere o chef Nuno Mendes, que está novamente a viver um bom momento em Londres, com este novo projecto – que já lhe valeu, inclusive, os maiores elogios de Giles Coren, no Times.
A ideia de conceber um vinho para um chef ou restaurante não é propriamente uma novidade, muito menos para Dirk, que há muito vem fazendo este tipo de colaborações – com Ljubomir Stanisic, José Avillez ou Hugo Nascimento, só para falar dos que me vieram à cabeça neste momento.
Porém, neste caso, com Nuno Mendes é a primeira vez que este tipo de parcerias é feito para fora de Portugal e com uma ideia mais descontraída e democrática, associada ao conceito “Nat Cool”, lançado por Dirk Niepoort, há já alguns anos, que consiste numa série de vinhos de intervenção mínima, baixo teor alcoólico e custo acessível. Ao “Park Juice”, vinho tinto de apenas 11º C, que Nuno Mendes gosta de beber e servir fresco, somam-se o espumante “Tiny Bubbles”, o vinho branco “Amigos” (cujo rótulo reúne Dirk Niepoort, o filho Daniel Niepoort e o Nuno Mendes), e dois Portos – um branco, muito leve, e um Porto Tawny, também para ser consumido a uma temperatura mais baixa.
Nuno Mendes com dois dos vinhos da parceria com a Niepoort
Dirk e o filho Daniel Niepoort
Nuno Mendes é um convicto apreciador de vinhos naturais ou de intervenção mínima e desde os tempos da Taberna do Mercado (aberto em 2015) que faz questão de ter nos seus restaurantes rótulos de pequenos produtores lusos que trabalham nesta filosofia, numa altura em que muitos deles eram desdenhados por cá. Hoje, o panorama em Portugal mudou bastante e, curiosamente (ou não), é a indústria que tenta fazer uma aproximação ao modelo. Uns por sentirem que o mercado está a ir nessa direcção mais do que por convicção ou gosto – o que até nem é o caso da Niepoort, que costuma andar sempre uns passos à frente, como, quando à mais de uma década (para horror de alguns “gurus”) começou a mudar o perfil dos seus vinhos do Douro.
São cinco vinhos “diferenciados, fáceis de beber e descomplicados”, os que o chef Nuno Mendes idealizou junto com Dirk e Daniel Niepoort, para o seu restaurante Lisboeta, em Londres.
“Há muitos anos que eu e Dirk Niepoort somos amigos – cerca de 14. E há muito que reconheço na Niepoort a capacidade fazer vinhos excelentes e diferentes. Aqui em Londres, vivo ao pé de um parque, e queria ter um vinho que pudesse levar para beber com os amigos, de forma descontraída, sem abdicar da qualidade”, refere o chef Nuno Mendes, que está novamente a viver um bom momento em Londres, com este novo projecto – que já lhe valeu, inclusive, os maiores elogios de Giles Coren, no Times.
A ideia de conceber um vinho para um chef ou restaurante não é propriamente uma novidade, muito menos para Dirk, que há muito vem fazendo este tipo de colaborações – com Ljubomir Stanisic, José Avillez ou Hugo Nascimento, só para falar dos que me vieram à cabeça neste momento.
Porém, neste caso, com Nuno Mendes é a primeira vez que este tipo de parcerias é feito para fora de Portugal e com uma ideia mais descontraída e democrática, associada ao conceito “Nat Cool”, lançado por Dirk Niepoort, há já alguns anos, que consiste numa série de vinhos de intervenção mínima, baixo teor alcoólico e custo acessível. Ao “Park Juice”, vinho tinto de apenas 11º C, que Nuno Mendes gosta de beber e servir fresco, somam-se o espumante “Tiny Bubbles”, o vinho branco “Amigos” (cujo rótulo reúne Dirk Niepoort, o filho Daniel Niepoort e o Nuno Mendes), e dois Portos – um branco, muito leve, e um Porto Tawny, também para ser consumido a uma temperatura mais baixa.
Nuno Mendes é um convicto apreciador de vinhos naturais ou de intervenção mínima e desde os tempos da Taberna do Mercado (aberto em 2015) que faz questão de ter nos seus restaurantes rótulos de pequenos produtores lusos que trabalham nesta filosofia, numa altura em que muitos deles eram desdenhados por cá. Hoje, o panorama em Portugal mudou bastante e, curiosamente (ou não), é a indústria que tenta fazer uma aproximação ao modelo. Uns por sentirem que o mercado está a ir nessa direcção mais do que por convicção ou gosto – o que até nem é o caso da Niepoort, que costuma andar sempre uns passos à frente, como, quando à mais de uma década (para horror de alguns “gurus”) começou a mudar o perfil dos seus vinhos do Douro.
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