Mais uma notícia inquietante e significativa dos novos tempos. O grupo El Barri, de Albert Adrià comunicou ontem o fecho temporário dos seus 5 restaurantes de Barcelona: Enigma, Tickets, Pakta e Hoja Santa, todos com uma estrela Michelin, e ainda o mais popular Bodega 1900. A actual situação sanitária devido à Covid-19 é a causa que levou à decisão e que se prolongará por tempo indeterminado. Ou, segundo Adrià, os restaurantes abrirão “progressivamente”.
A razão, neste caso, não teve a ver com pessoal da equipa infectado com o coronavírus, como aconteceu há pouco tempo com o Celler de Can Roca, em Girona, Diverxo, em Madrid, e, mais recentemente, com o Hisop, em Barcelona. A causa deveu-se, sim, aos efeitos colaterais provocados pela pandemia: a grande redução de clientes, não só devido à ausência de turistas, mas também devido à quebra de consumo da população local.
O modelo de restaurante de estrela Michelin parece ser, entre os espaços de restauração mais visíveis (sim, porque há milhares lugares pouco conhecidos que fecharam portas), os que começam a sucumbir. Neste caso, conta-se que seja de forma temporária, noutros, será definitivamente. Entre estes, contam-se os casos, só para dar alguns exemplos, do Somni, de Aitor Zabala (do grupo de José Andrés), ou dos dinamarqueses 108, de Kristian Baumann (do grupo de Rene Redzepi) que que fez o último serviço ontem, e Relae, de Christian Puglisi, ambos em Copenhaga, que encerrará mais no final do ano (para ser mais correcto, Puglisi justifica que o cansaço e a necessidade de ter maior liberdade são as principais razões para o encerramento, que inclui igualmente o Manfreds, o meu restaurante informal preferido na cidade.
Foto: restaurante Tickets, por Pepo Segura
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Mais uma notícia inquietante e significativa dos novos tempos. O grupo El Barri, de Albert Adrià comunicou ontem o fecho temporário dos seus 5 restaurantes de Barcelona: Enigma, Tickets, Pakta e Hoja Santa, todos com uma estrela Michelin, e ainda o mais popular Bodega 1900. A actual situação sanitária devido à Covid-19 é a causa que levou à decisão e que se prolongará por tempo indeterminado. Ou, segundo Adrià, os restaurantes abrirão “progressivamente”.
A razão, neste caso, não teve a ver com pessoal da equipa infectado com o coronavírus, como aconteceu há pouco tempo com o Celler de Can Roca, em Girona, Diverxo, em Madrid, e, mais recentemente, com o Hisop, em Barcelona. A causa deveu-se, sim, aos efeitos colaterais provocados pela pandemia: a grande redução de clientes, não só devido à ausência de turistas, mas também devido à quebra de consumo da população local.
O modelo de restaurante de estrela Michelin parece ser, entre os espaços de restauração mais visíveis (sim, porque há milhares lugares pouco conhecidos que fecharam portas), os que começam a sucumbir. Neste caso, conta-se que seja de forma temporária, noutros, será definitivamente. Entre estes, contam-se os casos, só para dar alguns exemplos, do Somni, de Aitor Zabala (do grupo de José Andrés), ou dos dinamarqueses 108, de Kristian Baumann (do grupo de Rene Redzepi) que que fez o último serviço ontem, e Relae, de Christian Puglisi, ambos em Copenhaga, que encerrará mais no final do ano (para ser mais correcto, Puglisi justifica que o cansaço e a necessidade de ter maior liberdade são as principais razões para o encerramento, que inclui igualmente o Manfreds, o meu restaurante informal preferido na cidade.
Foto: restaurante Tickets, por Pepo Segura
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