Notas

Guia Michelin Itália 2021 revelado

Acaba de sair mais um Guia Michelin, desta vez o de Itália. Apesar do ano complicado para o sector da restauração, nomeadamente neste país, um dos mais assolados pela pandemia, o balanço em termos de novas estrelas parece positivo. Há 26 novos restaurantes com uma estrela, 3 novos com duas e os onze detentores de três estrelas, conseguiram mantê-las. Por outro lado houve 10 restaurantes que perderam o seu galardão, entre eles o Combal.Zero de Davide Scabin, alegadamente por ter fechado portas em Fevereiro e não ter voltado a abrir – ainda que o fecho não tenha sido dado como definitivo.

Em termos gerais, é este o actual panorama em Itália:

1 estrela: 323 restaurantes (26 novos)

2 estrelas: 37 restaurantes (3 novos)

3 estrelas: 11 restaurantes

Os novos 2** estrelas são:

. Ristorante D’O, Chefe Davide Oldani – San Pietro All’Olmo, Milão

. Ristorante Harry’s Piccolo, Chefe Matteo Metullio – Trieste

. Santa Elisabetta, Chefe Rocco De Santis – Florença

Em relação aos 26 novos restaurantes com uma estrela ver lista abaixo), o guia salienta o facto de três terem à frente chefes com menos de 30 anos e 13 chefes com menos de 35 anos:

Don Alfonso 1890 San Barbato, Chefe Donato De Leonardis – Lavello

Relais Blu, Chefe Alberto Annarumma, Massa Lubrense / Termini

Re Santi e Leoni, Chefe Luigi Salomone – Nola

Lorelei, Chefe Ciro Sicignano – Sorrento

Osteria del Povero Diavolo, Chefe Giuseppe Gasperoni  -Torriana

Zia, Chefe Antonio Ziantoni – Rome

Essenza, Chefe Simone Nardoni -Terracina

Nove, Chefe Giorgio Servetto – Alassio

Impronta D’Acqua, Chefe Ivan Maniago – Lavagna / Cavi

Kitchen, Chefe Andrea Casali – Como

AALTO, Chefe Takeshi Iwai – Milão

Borgo Sant’Anna, Chefe Pasquale Laera – Monforte d’Alba

Piano 35, Chefe Christian Balzo – Turim

Casa Sgarra, Chefe Felice Sgarra – Trani

Poggio Rosso, Chefe Juan Camilo Quintero – Castelnuovo Berardenga

Gabbiano 3.0, Chefe Alessandro Rossi – Marina di Grosseto

Franco Mare, Chefe Alessandro Ferrarini – Marina di Pietrasanta

Sala dei Grappoli, Chefe Domenico Francone – Montalcino / Poggio alle Mura

Linfa, Chefe Vincenzo Martella – San Gimignano

Peter Brunel Restaurant Gourmet, Chefe Peter Brunel -Arco

Prezioso, Chefe Heigon Heiss – Merano / Freiberg

Senso Alfio Mart, Chefe Alfio Ghezzi – Rovereto

Vecchio Ristoro, Chefe Filippo Oggioni – Aosta

SanBrite, Chefe Riccardo Gaspari – Cortina d’Ampezzo

La Cru, Chefe Giacomo Sacchetto – Romagnano

Amistà, Chefe Mattia Bianchi – San Pietro in Cariano

Já quanto aos três estrelas, como referimos, não houve novidades. Os 11 que as mantêm, são os seguintes:

Piazza Duomo, Chefe Enrico Crippa – Alba

Da Vittorio, Chefes (irmãoes) Cerea – Brusaporto

St. Hubertus, Chefe Norbert Niederkofler – San Cassiano

Le Calandre, Chefe Massimiliano Alajmo – Rubano

Dal Pescatore, Chefe Nadia Santini – Canneto Sull’Oglio

Osteria Francescana, Chefe Massimo Bottura – Modena

Enoteca Pinchiorri, Chefe Annie Féolde – Florença

La Pergola, Chefe Heinz Beck – Roma

Reale, Chefe Niko Romito -Castel di Sangro

Mauro Uliassi, Chefe Mauro Uliassi – Senigallia

Enrico Bartolini al MUDEC, Chefe Enrico Bertolini – Milão

Por último, o Guia Michelin atribuiu ainda o selo Bib’s Gourmands a 252 restaurantes (11 novos) e 13 novos estrelas verdes, um prémio que o guia tem vindo a atribuir nas edições mais recentes a restaurantes que cumprem determinados parâmetros relacionados com sustentabilidade.

Foto: prato de Matteo Metullio do Harry’s Piccolo, em Trieste, considerado um dos vencedores do ano, por Roberto Pastrovicchio 

Co-autor do Mesa Marcada. Escreve sobre gastronomia no Público, Revista de Vinhos (crítica gastronómica) e em títulos internacionais como Cook Inc (Itália), Eater.com (EUA) e Gula (Brasil). É autor do livro “Lisboa à Mesa - Guia onde Comer. Onde Comprar”, com edições em português, inglês e espanhol (na Planeta).

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